Guararema, cidade que fica a cerca de 60 quilômetros de Guarulhos, não terá o seu tradicional evento de Natal em 2024. Nesta segunda-feira (28), a prefeitura do município soltou uma nota informando que a decoração, programação de shows e toda estrutura necessárias para a festividade de fim de ano demandam “alto investimento”. De acordo com o Executivo, o recurso que não será usado no evento “Guararema Cidade Natal” –conhecido também como Natal Luz de Guararema– será destinado a obras em áreas como Saúde e Educação.
O prefeito de Guararema é José Luiz Eroles Freire, o Zé (PL), que foi reeleito neste ano com 79,29% dos votos válidos. Na nota, a prefeitura da cidade “reafirma o respeito com os munícipes, comerciantes e todos os setores envolvidos na realização do Guararema Cidade Natal. A prioridade sempre será o cuidado e bem-estar da população, garantindo serviços de qualidade e promovendo o constante avanço do município”.
A citação aos comerciantes não é por acaso, afinal eles serão os mais afetados pela medida informada às vésperas da temporada de Natal. A programação do Guararema Cidade Natal de 2023, por exemplo, aconteceu de 5 de dezembro do ano passado a 7 de janeiro deste ano. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, a cidade recebeu 650 mil visitantes, público recorde.
De acordo com a Prefeitura de Guararema, “os recursos que seriam utilizados para a infraestrutura do evento, como enfeites, iluminação, atrações e apoio em limpeza, trânsito e segurança, serão redirecionados para o avanço de projetos como a construção do Hospital Municipal com UTIs, que segue em fase final com 90% das obras concluídas”.
A nota cita ainda a construção do prédio da APAE, de três novas escolas, de um centro de eventos, de ginásios esportivos e a reforma do Teatro Municipal. Outro custo apontado pelo poder público municipal é o repasse de R$ 5 milhões, por meio de contrato de subvenção, para a Santa Casa de Misericórdia de Guararema.
Guararema é uma cidade de pouco mais de 30 mil habitantes. Nos comentários, moradores e turistas se dividiram entre apoio e críticas à decisão da prefeitura.
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