São Paulo vai ficar sem energia elétrica até quando?

Só na capital paulista, cerca de 354 mil imóveis estão sem energia elétrica. Cotia, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo também sofrem.

Redação Guarulhos Todo Dia

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Avenida Padre Arlindo Vieira, no bairro do Jabaquara, sem energia elétrica (Foto: Paulo Pinto, da Agência Brasil)

Publicado em 14/10/2024 às 16:56 / Leia em 3 minutos

Mais de 530 mil imóveis na Grande São Paulo começaram a segunda-feira (14) sem energia elétrica, segundo a concessionária Enel. Essas residências estão sem luz desde sexta-feira (11), quando uma forte chuva atingiu a região metropolitana. Para restabelecer o fornecimento, as equipes da empresa em campo receberam reforço do Rio de Janeiro e Ceará e de outras distribuidoras de energia.

Só na capital paulista, cerca de 354 mil imóveis estão sem energia elétrica. Entre os municípios mais impactados, estão Cotia, com 36,9 mil clientes sem energia; Taboão da Serra, 32,7 mil; e São Bernardo do Campo, 28,1 mil. Guarulhos não foi atingido pelo apagão da vez; a concessionária daqui é a EDP.

Segundo a Enel, até a manhã de hoje (14), mais de 1,5 milhão de clientes que haviam ingressado com chamados ao longo dos últimos dias tiveram o serviço normalizado. Desde sexta-feira, as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil atenderam mais de 500 ocorrências em todo o estado, entre quedas de árvores e desmoronamentos de muros. No total, sete pessoas morreram em decorrência das chuvas, sendo três em Bauru, duas em Cotia, uma em Diadema e uma na capital.

Enel tem 3 dias para restabelecer energia em São Paulo

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira determinou à Enel que o fornecimento de energia seja normalizado em 3 dias. A empresa havia informado que não havia prazo para que a população tivesse a energia restabelecida. “Eu disse à Enel que ela cometeu um grave erro de comunicação e de compromisso contratual com a sociedade de São Paulo em não dar um prazo objetivo. A Enel tem 3 dias para estabelecer a maior parte da energia do povo de São Paulo”, afirmou.

Silveira também criticou a concessionária e o setor de energia por reduzir a mão de obra qualificada e disse que as distribuidoras sofrerão penalidades se não melhorarem a frequência de eventos e da duração de eventos como esses.

O ministro ressaltou que o governo não está tratando da renovação da distribuição da Enel, conforme disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, na tarde de domingo (13). “A Enel vence seu contrato em 2028. Ela tem até 2026 para se manifestar sobre a sua renovação”.

Silveira recomendou ainda que o prefeito Ricardo Nunes se preocupasse com a questão urbanística da cidade. “Na verdade, mais de 50% dos eventos foram por árvores caindo em cima do sistema de média e baixa tensão em São Paulo, o que hoje, infelizmente, nem as distribuidoras, por questão de força legal, e inclusive, por licença ambiental, têm a prerrogativa de cuidarem”.

*Com informações da Agência Brasil

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