Na última semana, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou no Diário Oficial da União as novas tarifas aeroportuárias do Aeroporto de Guarulhos. Os tetos das tarifas de embarque e conexão de passageiros e de pouso e permanência de aeronaves foram reajustados em 2,59% para o maior terminal do Brasil. Os tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas também sofreu um reajuste de 4,23%. A concessionária GRU Airport confirmou que a nova tabela passa a valer a partir de 11 de agosto de 2024.
Com a alteração dos valores, a tarifa máxima de embarque doméstico paga pelos passageiros passará de R$ 30,65 para R$ 31,44 no Aeroporto de Guarulhos, enquanto a tarifa máxima de embarque internacional vai de R$ 54,24 para R$ 55,65. Esse preço você paga sempre que compra um voo que sai do GRU Airport.
Os reajustes estão previstos nos contratos como mecanismos de atualização monetária e têm como objetivo preservar o equilíbrio econômico-financeiro estabelecido nos contratos de concessão. Os reajustes foram aplicados sobre os tetos estabelecidos pelas Portarias nº 11.878 e 11.879, ambas de 11 de julho de 2023, considerando a inflação acumulada entre junho de 2023 e junho de 2024, medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), observada no período.
Anac, em nota publicada no dia 11 de julho
Todo aeroporto tem essa tarifa. Em Viracopos, por exemplo, que também teve reajuste publicado pelo governo federal nesta semana, os novos preços são de R$ 30,32 para voos domésticos e R$ 53,64 para internacionais. Já no Galeão, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a tarifa máxima de embarque doméstico é de R$ 32,10 e para voos que saem do país ficam em R$ 56,85.
Teoricamente, essa taxa de embarque é a única que o passageiro paga quando compra um voo. Esse dinheiro é destinado para a manutenção e serviços prestados pelo aeroporto, como estrutura que envolve banheiros, salas de espera, lojas, iluminação e outras operações internas. Ou seja, no caso do Aeroporto de Guarulhos vai para a concessionária GRU Airport.
As tarifas de conexão, pouso e permanência são pagas pelo proprietário de aeronave privada ou explorador da aeronave –como as companhias aéreas, por exemplo. Já as tarifas de armazenagem e capatazia são devidas pelo consignatário ou o transportador da carga importada e a ser exportada.