O Guarulhos Todo Dia explica em reportagem no YouTube por onde vai passar a futura Linha 19-Celeste do Metrô, que deve ligar o Anhangabaú (no centro de São Paulo) ao Bosque Maia (em Guarulhos). Apesar de o novo ramal estar na pauta das privatizações do governo de São Paulo, o projeto ainda está somente no papel. Não existe previsão de quando as desapropriações vão acontecer, as obras vão começar e muito menos quando as estações estarão prontas para uso da população. É uma situação diferente da extensão da Linha 2-Verde, já com os prazos mais bem estruturados.
Assista ao vídeo de 25 minutos de duração e entenda os locais da Linha 19-Celeste, com todo o contexto para a chegada do Metrô a Guarulhos:
As áreas de desapropriação também já foram definidas pelo poder público estadual. Incluem endereços como o McDonald’s da Paulo Faccini, o Poli Shopping no calçadão da Dom Pedro II e terrenos próximos ao Internacional Shopping e na Vila Augusta.
No entanto, conforme publicado no mês passado pelo Guarulhos Todo Dia, a construção da Linha 19-Celeste não está na lista de prioridades do setor de privatizações do governo de São Paulo. Isso significa que o leilão para a concessão da linha à iniciativa privada não acontecerá em 2025 e talvez nem mesmo em 2026. Apesar de o Metrô já ter concluído o projeto básico da 19-Celeste, a gestão Tarcísio de Freitas tende a priorizar outras extensões do transporte sobre trilhos estadual nos próximos dois anos.
ATUALIZAÇÃO (10/12, às 19h45) -> Obra da Linha-19 Celeste sai da lista de privatizações e será feita pelo Metrô
Em entrevista recente ao canal CNN Money, o secretário de Parcerias em Investimentos de São Paulo, Rafael Benini, explicou que a próxima linha do Metrô que deve sair do papel via concessão à iniciativa privada é a 16-Violeta, conhecida como a “linha dos parques”. O novo ramal será mais um que atenderá somente a capital paulista –vai da Oscar Freire à Cidade Tiradentes, passando por locais como Anália Franco. O motivo para essa linha ter passado na frente da 19-Celeste e da 20-Rosa (que vai da Lapa a Santo André, no ABC paulista) foi o interesse do mercado empresarial.