A JSL, empresa com o maior portfólio de serviços de logística do Brasil, deu início à segunda edição do Programa Conectando Fronteiras. A iniciativa tem como objetivo promover a inclusão de migrantes e refugiados por meio da empregabilidade. Nesta edição, serão 10 vagas para o cargo de operador logístico aqui em Guarulhos. As inscrições ficam abertas até 7 de fevereiro, pelo site da empresa.
Para participar, o migrante ou refugiado deve ter no mínimo 18 anos de idade, conhecimento básico na língua portuguesa (fala, escrita e leitura) e também é desejável ensino médio completo. Além de salário compatível com a vaga, o contratado terá acesso ao restaurante no local de trabalho, convênio médico, convênio odontológico, cesta básica, Vale-Transporte ou fretado e Total Pass.
O Programa Conectando Fronteiras envolve uma capacitação profissional de 160 horas, divididas em 28 horas de formação teórica e 132 de prática. Tópicos como segurança do trabalho, legislação trabalhista e capacitação na função são abordados dentro dos módulos. Há ainda o acompanhamento constante de funcionários experientes da empresa, que se disponibilizam para atuar como “padrinhos” durante o período de formação.
Para se inscrever, acesse até o dia 7 de fevereiro o seguinte site:
Programa Conectando Fronteiras, da JSL, em Guarulhos
Em 2024, a primeira turma do projeto piloto formou refugiados cubanos e venezuelanos para o cargo de Ajudante de Serviços Gerais em Goiânia (GO). Desde então, a companhia conta com 28 funcionários em situação de refúgio ou migrantes entre cargos de Ajudante Geral, Operador de Máquina, Ajudante de Armazém, Assistente de Logística, Operador de Empilhadeira, Mecânico, Armazenista e outros.
A maioria vinda de países como Venezuela, Cuba, Haiti, Guiné-Bissau e Costa do Marfim. Com o sucesso da primeira edição, o projeto passa a ser um programa ainda mais estruturado, agora com vagas em Guarulhos.
A gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da JSL, Bianca Furlan, reforça o compromisso da empresa com um ambiente de trabalho cada vez mais diverso e inclusivo. “Promover o desenvolvimento profissional de refugiados e migrantes cria oportunidades valiosas. É um meio de valorizar talentos e criar equipes diversas, enriquecendo o nosso ambiente de trabalho, onde as diferenças se integram e o respeito é mútuo”, afirma.
O Conectando Fronteiras é produzido em parceria com o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).
Hoje, a JSL é uma das empresas participantes do Fórum Empresas com Refugiados, uma iniciativa da Agência da ONU para Refugiados e do Pacto Global da ONU Brasil. O Fórum é formado por empresas e organizações empresariais interessadas em apoiar a inclusão de pessoas em situação de refúgio no mercado de trabalho. Segundo dados do ACNUR, o Brasil abriga hoje cerca de 731 mil refugiados de 163 países.
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