O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo confirmou que vai ter greve de ônibus na capital paulista nesta quarta-feira (3), a partir da meia-noite. A categoria diz que não houve avanço nas negociações de reajuste salarial. Nesta terça-feira (2), a Justiça do Trabalho determinou que, durante a paralisação, os motoristas e cobradores de ônibus devem garantir 100% do efetivo nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e no mínimo 50% nos demais períodos.
Essas decisões judiciais, no entanto, nem sempre são respeitadas. A dica é: antes de sair de casa na quarta (3), confira o noticiário ao vivo na TV e no rádio para entender como está a situação de momento, pois existe um grande risco de o seu ônibus não passar. Também vale a pena acompanhar os horários nos aplicativos de mobilidade.
De acordo com a decisão Tribunal Regional do Trabalho, se a decisão não for cumprida será aplicada multa diária de R$ 100 mil ao sindicato da categoria (Sindimotoristas) e ao sindicato das empresas de transporte coletivo (SPUrbanuss). “Os trabalhadores não devem impossibilitar ou criar obstáculos às saídas dos ônibus das garagens, à circulação e ao acesso pelos passageiros. As empresas de transporte coletivo devem disponibilizar os veículos para a prestação dos serviços”, diz a Justiça.
A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos com placas finais 5 e 6, que originalmente não poderiam circular das 7h às 10h e das 17h às 20h.
E vai ter greve de ônibus em Guarulhos?
Não, não vai ter greve de ônibus em Guarulhos nesta quarta-feira (3). A paralisação em São Paulo não afeta diretamente as linhas que circulam aqui na cidade, nem mesmo os ônibus da EMTU, pois os sindicatos são diferentes. Aqui na cidade, a operação deve ficar normal.
No entanto, o que pode ficar mais complicado é o trânsito para quem circula na capital. Afinal, vai ter mais gente saindo de carro de casa. Além disso, os preços de veículos por aplicativo também podem ficar mais salgados ao longo do dia.
O que o sindicato pede?
O sindicato que representa os funcionários de transporte rodoviário de São Paulo pede reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE mais 5% de aumento real, além de reposição das perdas de 2,46% desde 2020. Ainda há reinvidicações em relação aos benefícios, como qualidade da cesta básica, vale refeição, seguro de vida e convênios. A Prefeitura de São Paulo e a SPTrans são responsáveis pela negociação.
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