A paralisação dos ônibus na cidade de São Paulo foi suspensa, depois de uma reunião dos sindicalistas com o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (União Brasil). O vereador afirmou ter sido procurado tanto pelo sindicato dos trabalhadores quanto pela entidade patronal que representa as empresas de ônibus, para evitar a greve.
Segundo Edivaldo Santiago, presidente do Sindicato dos Motoristas, se chegou a um acordo em relação à principal reivindicação da categoria, que era a redução da jornada de trabalho. Em vez das atuais sete horas de trabalho, com uma hora de alimentação, a jornada passou para seis horas e meia de trabalho, com meia hora de alimentação. Além disso, na reunião foi oferecido um aumento no valor do vale refeição.
O sindicalista informou ainda que a categoria voltará a se reunir na quarta-feira da semana que vem, dia 10, para discutir a situação e as outras reivindicações. Em relação aos salários, o sindicato vinha reivindicando reajuste de 3,69% para reposição da inflação, mais 5% de aumento real e reposição das perdas salariais registradas durante a pandemia de Covid-19.
Não tem greve nem rodízio
A Prefeitura de São Paulo anunciou que mesmo sem a greve de ônibus, vai manter a suspensão do rodízio de veículos no Centro expandido de São Paulo nesta quarta-feira.
Mais cedo, o Guarulhos Todo Dia já havia informado que a greve em São Paulo não afetaria a circulação de ônibus aqui na cidade, inclusive os da EMTU.