Como estão as vendas e o aluguel de imóveis em Guarulhos e região

Casas para comprar e apartamentos para alugar. Essas foram as preferências no mercado de imóveis em Guarulhos, no mês de abril.

Edvaldo Nunes

redacao@guarulhostododia.com.br

Vinícius Andrade

Publicado em 03/06/2024 às 12:09 / Leia em 2 minutos

A venda de imóveis está em alta na região de Guarulhos, segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI SP) sobre aluguel e venda de imóveis na região. No mês de abril, o número de imóveis vendidos foi 10,71% maior que o do mês anterior, março.

Para a pesquisa, o CRECI SP consultou 18 imobiliárias de Guarulhos, Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mairiporã, Mogi Das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.

Três em cada quatro imóveis vendidos em abril (75%) foram casas. Os outros 25% foram apartamentos. As casas vendidas tinham valores médios de até R$ 400 mil, com dois dormitórios e área útil de até 100 m². Os apartamentos tinham valores médios de até R$ 250 mil, com dois dormitórios e área útil de até 50 m².

Quase metade (45,9%) dos imóveis vendidos em abril ficam em áreas de periferia, 14,8% nas regiões centrais e 39,3% nas áreas nobres.

Aluguel em baixa

Já o aluguel de imóveis usados registrou queda na região, na comparação entre os meses de março e abril. E foi uma grande queda: 38,54%. Ao contrário das vendas, para alugar os negócios fechados em abril foram mais de apartamentos (57,1%) que de casas (42,9%).

Para aluguel de casas, o valor mais registrado foi de R$ 1.000, por imóveis de até três dormitórios e 200 metros quadrados de área útil. Para apartamentos, o valor ficou em R$ 1.250, para imóveis de até dois dormitórios e 100 metros quadrados de área útil.

Em relação à localização, 34,7% dos contratos fechados de aluguel foram de imóveis localizados na periferia das cidades pesquisadas, 33,3% na região central e 32% em bairros nobres.

Uma última informação da pesquisa, que reflete a dificuldade enfrentada pelas famílias brasileiras em relação à moradia: entre as famílias que encerraram contratos de aluguel em abril, a grande maioria (77,1%) fez isso para buscar um aluguel mais barato. E só 5,7% informaram estar em busca de imóveis melhores (aluguel mais caro). Outros 17,1% não informaram a razão da mudança.

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