Nem dengue, nem febre amarela; saiba as doenças que mosquitos podem provocar nos animais domésticos

A epidemia de dengue assusta. Mas ela ameaça também nossos animais domésticos? Esse é o tema da semana da coluna Pets GTD.

Katia Simoes Refaxo

redacao@guarulhostododia.com.br

Imagem de Fran • @mallorcadogphotography por Pixabay

Publicado em 27/04/2024 às 20:26 / Leia em 2 minutos

Em tempos de dengue e febre amarela, muitas pessoas perguntam se os nossos pets estão a salvo de doenças transmitidas por mosquito. Infelizmente, não. Mas as patologias são diferentes,

Animais domésticos não são infectados nem pela dengue, nem pela febre amarela, nem pela chikungunya. Mas há mosquitos que podem transmitir dirofilariose e leishmaniose,  tanto para humanos quanto para os animais. Estão entre as chamadas zoonoses. Felizmente, Guarulhos não é considerada uma área endêmica para essas doenças. Ou seja, não é uma das áreas em que essas doenças são registradas com frequência. Geralmente, os animais acometidos e diagnosticados em nossa cidade foram infectados fora daqui. 

A dirofilariose, também conhecida como “verme do coração”, é causada pelo parasita Dirofilaria immitis, através da picada de várias espécies de mosquito, inclusive o Aedes aegypti. Após a picada, o parasita, através da circulação, se instala no coração dos cães, causando distúrbios circulatórios, tosse, cansaço, perda de peso.  Nos humanos, geralmente acomete pulmões e é considerada uma zoonose emergente, porque ainda há poucos relatos. Apesar de raro, o parasita também pode afetar gatos, com os mesmos sintomas registrados nos cachorros.

A leishmaniose ou calazar, é causada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido pelo mosquito palha. Pode se manifestar de duas formas: a leishmaniose visceral e a tegumentar, que acomete pele, cabelo e unha. Ela provoca o aparecimento de feridas, crescimento exagerado das unhas, além de emagrecimento, aumento de gânglios e febre. Já a leishmaniose visceral provoca aumento de órgãos internos, emagrecimento e dor abdominal.

Se o seu animal veio de áreas endêmicas ou você viajou com ele para uma dessas áreas, fique atento a esses sintomas e, se necessário, procure um veterinário. No Brasil, o maior número de casos é registrado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A maneira mais eficaz de evitarmos todas essas doenças é o controle rigoroso dos mosquitos e, nos cães, o uso de coleiras repelentes, principalmente em viagens.

A Dra. Kátia Simões Refaxo é médica veterinária e atende exclusivamente em domicílio. Contatos: 11 – 9 9585 8905

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